"Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo." Paulo Freire
terça-feira, 2 de outubro de 2012
terça-feira, 28 de agosto de 2012
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Sistema Nervoso
Na nossa relação com o mundo, o tempo inteiro somos estimulados e respondemos aos elementos do ambiente. A cada estímulo externo (como o cheiro de um alimento ou o som de uma buzina) e mesmo interno (como dor ou sensação de fome), o organismo reage, ou seja, de certo modo “responde a essas perguntas:
De onde vem o estímulo?
Como meu corpo reage a esse estímulo?
Isto me fará bem ou mal?
Já tive essa sensação antes?
Esse processo ocorre no sistema nervoso central de maneira tão instantânea que a nossa consciência não tem como identificar todas as suas etapas, nem os milhares de estímulos que o corpo recebe a todo instante.Para compreender melhor como percebemos os estímulos externos e como respondemos a eles, é fundamental reconhecer o sistema que forma a rede de comunicação do corpo.
Por que precisamos de um sistema nervoso?
Seu cérebro é o órgão mais importante de seu corpo. Ele controla tudo o que você faz, seus movimentos, seus pensamentos e sua memória. Muitas vezes ele não age diretamente, mas pode controlar pequenas quantidades de substâncias químicas do sangue, que, por sua vez, têm um forte efeito sobre outra parte do corpo.
Células nervosas
O neurônio, a célula comum a todo e qualquer sistema nervoso existente no reino Animalia, assemelha-se, em sua função, a um fio condutor de eletricidade.
Um neurônio típico apresenta três partes distintas: corpo celular, dendritos e axônio.
Um neurônio típico apresenta três partes distintas: corpo celular, dendritos e axônio.
- No corpo celular, a parte mais volumosa da célula nervosa, se localizam o núcleo e a maioria das estruturas citoplasmáticas.
- Os dendritos (do grego dendron, árvore) são prolongamentos finos e geralmente ramificados, que conduzem os estímulos captados do ambiente ou de outras células em direção ao corpo celular.
- O axônio é um prolongamento fino, geralmente mais longo que os dendritos, cuja função é transmitir para as outras células os impulsos nervosos provenientes do corpo celular.
O caminho do impulso nervoso
Toda a célula viva e em particular as células nervosas apresentam diferença de potencial elétrico (DDP) entre as faces interna e externa de sua membrana celular. Essa DDP é gerada pela diferença na concentração de íons dentro e fora da célula. Como o citoplasma contém, proporcionalmente menor quantidade de íons positivos que o líquido externo, a superfície interna da membrana é negativa em relação à externa.
Organização do Sistema Nervoso
Dois grandes componentes fazem parte do sistema nervoso humano: sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervos periférico (SNP).O sistema nervoso central é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal. O encéfalo é composto por vários órgãos, entre eles os dois hemisférios cerebrais (conjuntamente conhecidos como “cérebro”), o diencéfalo, o cerebelo e o bulbo. O encéfalo e a medula espinhal são os locais para onde são encaminhadas todas as informações captadas pelo organismo, quer se originem no meio externo, quer surjam no próprio organismo. São também os centros de processamento dessas informações e de elaboração de respostas.
O sistema nervoso periférico inclui os receptores espalhados pelo corpo, além dos gânglios nervosos e todos os nervos que chegam aos órgãos centrais trazendo informações ou que deles se originam, levando respostas.
Principais órgãos do sistema nervoso central
Bulbo
O bulbo (ou medula ablonga) é o órgão que está em contato direto com a medula espinhal, é via de passagem de nervos para os órgãos localizados mais acima.No bulbo estão localizados corpos celulares de neurônios que controlam funções vitais, como os batimentos cardíacos, o ritmo respiratório e a pressão sanguínea. Também contém corpos celulares de neurônios relacionados ao controle da deglutição, da tosse e do vômito.
Cerebelo
Órgão que regula o equilíbrio e a postura corporal no ambiente. Está ligado a receptores periféricos, localizados no ouvido interno (labirinto), que enviam mensagens ao centro de controle do equilíbrio localizados no cerebelo. O sucesso de um equilibrista que cruza dois prédios, apoiado em um simples fio esticado entre eles, depende de uma boa atividade cerebelar.Atenção! O álcool interfere nas atividades cerebelares, o que é fácil notar em pessoas que abusam da bebida.
Diencéfalo
Órgão encefálico formado principalmente pelo tálamo e hipotálamo. O hipotálamo contém centros de controle da temperatura corporal, do apetite, da sede, do sono e de certas emoções. Principal intermediário entre o sistema nervoso e o sistema hormonal, o hipotálamo está ligado à hipófise, principal glândula endócrina. Quando o hipotálamo detecta alterações no corpo, libera neurotransmissores que atuam sobre a hipófise. Por sua vez, esta libera ou inibe a secreção de seus próprios hormônios que regulam diversas atividades metabólicas.
Cérebro
É o centro do intelecto, da memória, da consciência e da linguagem. Controla as nossas sensações e funções motoras. Cerca de 70% das células nervosas do encéfalo estão localizadas, no cérebro, a parte mais desenvolvida do nosso sistema nervoso e que é separada em dois hemisférios, unidos um ao outro por uma região conhecida como corpo caloso. Cada hemisfério cerebral, por sua vez, possui inúmeras invaginações chamadas sulcos.Sulcos mais profundos dividem cada hemisfério em quatro regiões denominada lobos: o frontal, o parietal, o temporal e o occipital. O sulco central é o mais acentuado e separa os lobos frontal e parietal.
Córtex Cerebral
A superfície do cérebro, de 2mm a 4mm de espessura, é conhecida como córtex cerebral, e consiste de várias camadas de corpos celulares de milhões de neurônios, dando a essa região uma coloração acinzentada, de onde vem a dominação de substância cinzenta do cérebro.As fibras (axônios e dendritos) dos neurônios que saem e chegam ao córtex cerebral estão localizados mais internamente, e constituem a substância branca do cérebro, em função da existência de mielina que envolve essas fibras.
Medula espinhal
Cortada transversalmente, a medula espinhal revela uma estrutura em forma de H que corresponde à substância cinzenta e onde estão localizados corpos celulares de neurônios. Externamente a esse H medular, fica a substância branca, compostas de fibras mielinizadas que levam informações às partes superiores do SNC e de outras que trazem as respostas destinadas aos órgãos motores.Ao longo da medula, há 31 pares de nervos.
Sistema Nervoso Periférico
O sistema nervoso periférico é constituído pelos nervos e pelos gânglios nervosos, e sua função é conectar o sistema nervoso central às diversas partes do corpo do animal.
Nervos e gânglios nervosos
Nervos são feixes de fibras nervosas envoltos por uma capa de tecido conjuntivo. Nos nervos, há vasos sanguíneos responsáveis pela nutrição das fibras nervosas.As fibras presentes nos nervos podem ser tanto dendritos como axônios, que conduzem, respectivamente, impulsos nervosos das diversas regiões do corpo ao sistema nervoso central. Os gânglios aparecem como pequenas dilatações em certos nervos.
Nervos sensitivos, motores e mistos
De acordo com o tipo de fibras nervosas que apresentam, os nervos podem ser classificados em sensitivos (ou aferentes), motores (ou eferentes) e mistos.- Nervos sensitivos são os que contêm somente fibras sensitivas, ou seja, que conduzem impulsos dos órgãos dos sentidos para o sistema nervoso central.
- Nervos motores são os que contêm somente fibras motores, que conduzem impulsos do sistema nervoso central até os órgãos efetuadores (músculos ou glândulas).
- Nervos mistos contêm tanto fibras sensitivas quanto motoras e conduzem impulsos nos dois sentidos, das diversas regiões do corpo para o sistema nervoso central e vice-versa.
Divisão funcional do sistema nervoso periférico (SNP)
Na espécie humana, diversas atividades do sistema nervoso são conscientes e estão sob controle da vontade. Pensar, movimentar um braço ou mudar a expressão facial são exemplos de atividades voluntárias. Muitas outras ações, porém, são autônomas ou involuntárias, isto é, ocorrem independentemente de nossa vontade. Exemplos de atividades involuntárias são os batimentos cardíacos, o processo de digestão, a excreção etc.As ações voluntárias resultam da contração de músculos estriados esqueléticos, que estão sob o controle do sistema nervoso periférico voluntário ou somático. Já as ações involuntárias resultam da contração da musculatura lisa e cardíaca, controladas pelo sistema nervoso periférico autônomo, também chamado involuntário ou visceral. |
SNP voluntário
O SNP voluntário ou somático tem por função reagir a estímulos provenientes do ambiente externo. Ele é constituído por fibras motoras que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos músculos esqueléticos. O corpo celular de uma fibra motora do SNP voluntário fica localizado dentro do sistema nervoso central e o axônio vai diretamente do encéfalo ou da medula até o órgão que inerva.
SNP autônomo
O SNP autônomo ou visceral tem por função regular o ambiente interno do corpo, controlando a atividade dos sistemas digestivos, cardiovascular, excretor e endócrino. Ele contém fibras motoras que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos músculos lisos das vísceras e à musculatura do coração.Um nervo motor do SNP autônomo difere de um nervo motor do SNP voluntário pelo fato de conter dois tipos de neurônios, um neurônio pré-gânglionar e outro pós-gânglionar. O corpo celular do neurônio pré-gânglionar fica localizado dentro do sistema nervoso central e seu axônio vai até um gânglio, onde um impulso nervoso é transmitido sinapticamente ao neurônio pós-gânglionar. O corpo celular do neurônio fica no interior do gânglio nervoso e seu axônio conduz o estímulo nervoso até o órgão efetuador, que pode ser um músculo liso ou cardíaco.
SNP autônomo simpático e SNP autônomo parassimpático
O SNP autônomo (SNPA) é dividido em dois ramos: simpático e parassimpático, que se distinguem tanto pela estrutura quanto pela função. Quanto à estrutura, os ramos da SNPA simpático e parassimpático diferem pela localização do gânglio na via nervosa. Enquanto os gânglios das vias simpáticas localizam-se ao lado da medula espinal, distantes do órgão efetuador, os gânglios das vias parassimpáticas estão longe do sistema nervoso central e próximos ou mesmo dentro do órgão efetuador.As fibras nervosas simpáticas e parassimpáticas inervam os mesmo órgãos, mas trabalham em oposição. Enquanto um dos ramos estimula determinado órgão, o outro inibe. Essa situação antagônica mantém o funcionamento equilibrado dos órgãos internos.
Já o SNPA parassimpático, estimula principalmente atividades relaxantes, como as reduções do ritmo cardíaco e da pressão sanguínea entre outras.
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Sistema Cardiovascular
O sistema cardiovascular consiste no sangue, no coração e nos vasos sanguíneos. Para que o sangue possa atingir as células corporais e trocar materiais com elas, ele deve ser, constantemente, propelido ao longo dos vasos sanguíneos. O coração é a bomba que promove a circulação de sangue por cerca de 100 mil quilômetros de vasos sanguíneos.
O sistema circulatório ou cardiovascular é responsável pelo transporte de substâncias como, por exemplo, gases, nutrientes, hormônios e excretas nitrogenadas.
Nos animais vertebrados esse sistema possui um órgão central (o coração), situado na porção ventral do organismo. Nos seres humanos esse órgão encontra-se alojado no interior da cavidade torácica, atrás do osso esterno, entre os pulmões e superior ao diafragma.
Associado ao coração, também integrando esse sistema, existe uma difusa rede de vasos sanguíneos que transportam o sangue (sistema vascular sanguíneo) e a linfa (sistema vascular linfático), sendo formada pelas artérias, as veias, as arteríolas e os capilares.
Portanto, um sistema fechado no qual o fluido circula dentro de vasos.
- As artérias, conduzindo sangue do coração em direção aos demais órgãos e tecidos do corpo;
- As veias, efetuando o transporte inverso, reconduzindo o sangue captado dos tecidos e órgãos até o coração;
- As arteríolas, pequenos vasos que se ramificam das artérias, irradiando-se pelo organismo;
- E os capilares (ductos de pequeno calibre), são ramificações que partem tanto das arteríolas quanto das veias com diâmetro delgado.
Circulação Pulmonar e Sistêmica
Circulação Pulmonar - leva sangue do ventrículo direito do coração para os pulmões e de volta ao átrio esquerdo do coração. Ela transporta o sangue pobre em oxigênio para os pulmões, onde ele libera o dióxido de carbono (CO2) e recebe oxigênio (O2). O sangue oxigenado, então, retorna ao lado esquerdo do coração para ser bombeado para circulação sistêmica.
Circulação Sistêmica - é a maior circulação; ela fornece o suprimento sanguíneo para todo o organismo. A circulação sistêmica carrega oxigênio e outros nutrientes vitais para as células, e capta dióxido de carbono e outros resíduos das células.
Distúrbios do sistema cardiovascular
Hipertensão
Apesar de também ser chamada de pressão alta é evidente que não são exatamente sinônimos. Uma pressão alta repetidas vezes confere o diagnóstico de hipertensão.
A pressão alta é dada quando: pressão máxima maior que 14 (140mmHg); pressão mínima maior que 9 (90mmHg).
A recorrência da pressão alta pode levar a um enrijecimento dos vasos e sérias dificuldades circulatórias no futuro.
Há vários fatores associados à hipertensão:
idade;
genéticos;
obesidade;
diabetes;
colesterol ruim (LDL) ("low density lipoprotein");
ingestão de sal;
ingestão de gordura trans;
estresse (a adrenalina é vasoconstritora);
sedentarismo;
fatores étnicos (pessoas negras têm uma incidência maior);
tabagismo;
abuso de álcool.
As recomendações para uma boa saúde vascular são:
Exercício!
Uma dieta saudável!
Garanta o HDL (colesterol bom) alto. Para isso, use o azeite extra-virgem nas saladas, não consuma gordura trans e coma sardinha e salmão de vez em quando! Pratique esportes!
Nada de beber e de fumar!
(pedir para não se estressar vai adiantar?)
Aneurisma
A palavra significa "alargamento". Dilatação arterial de causa atribuída a fatores genéticos e alguns facilitadores como tabagismo, inflamações, traumatismos e certas doenças (como a sífilis). O alargamento do vaso característico do aneurisma é assintomático. No entanto, a área é fragilizada e poderá romper ocasiando perda de sangue e risco de morte.
Acidente Vascular Cerebral (AVC)
Queda na circulação geral do cérebro. Essa diminuição do fluxo de sangue ocasiona perda de alguma função neurológica como dificuldades visuais e na fala (afasia), confusão mental e inconsciência.
Há dois tipos de AVC:
a) Isquêmico
Deve-se a uma obstrução de um vaso cerebral. A diminuição da passagem do sangue pelo vaso provoca a indisponibilidade de oxigênio para os neurônios.
b) Hemorrágico.
É conhecido como derrame. Há derramamento de sangue porque um vaso se rompeu.
Infarto do miocárdio
Muitos acreditam que "infarto no coração" é uma redundância. Não é. O infarto é a morte de um tecido devido a uma falha grave no suprimento sanguíneo e, consequentemente, na oferta de oxigênio (isquemia). Especificamente no coração, há uma obstrução ainda que parcial das artérias coronárias. As coronárias irrigam o coração superficialmente com sangue arterial.
O infarto é precedido de um desconforto peitoral. Essa dor irradia-se principalmente para o lado do braço esquerdo. É possível que essa dor não signifique exatamente o infarto. O paciente deve ser investigado e suas obstruções devem ser reparadas.
As soluções para as obstruções coronarianas são:
a) Angioplastia
Uso de um cateter introduzido pelos vasos do paciente para que insufle um balão na área obstruída melhorando a circulação na região.
b) Colocação de um stent
Aplicação de uma mola metálica que dilatada e se acomoda definitivamente na área obstruída, melhorando a passagem de sangue.
c) Cirurgia de revascularização (Bypass ou Ponte de safena)
Uso de um outro vaso do próprio paciente para criar um "atalho" para o sangue contornar a região obstruída. Podem ser usados a veia safena (da perna) ou artérias do braço (radial) e do peito (mamária).
quinta-feira, 21 de junho de 2012
quarta-feira, 20 de junho de 2012
RIO + 20
A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, será realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 é assim conhecida porque marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e deverá contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.
A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembléia-Geral das Nações Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009.
O objetivo da Conferência é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes.
A Conferência terá dois temas principais:
Mais informações em: http://www.rio20.gov.br/ e http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/rio_20/
A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembléia-Geral das Nações Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009.
O objetivo da Conferência é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes.
A Conferência terá dois temas principais:
- A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e
- A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.
DESTAQUES DO RELATÓRIO PLANETA VIVO 2012: TODOS PRECISAMOS
DE ALIMENTOS, ÁGUA E ENERGIA. NOSSAS VIDAS DEPENDEM
DISSO. A NATUREZA É A BASE DE NOSSO BEM-ESTAR E DE NOSSA
PROSPERIDADE. A DEMANDA POR RECURSOS NATURAIS DOBROU
DESDE 1966, E HOJE ESTAMOS CONSUMINDO O EQUIVALENTE A 1,5
PLANETA PARA REALIZAR NOSSAS ATIVIDADES. A PEGADA ECOLÓGICA
DOS PAÍSES DE RENDA ELEVADA É CINCO VEZES MAIOR QUE A PEGADA
DOS PAÍSES DE BAIXA RENDA. SEGUNDO AS PROJEÇÕES TENDENCIAIS,
VAMOS PRECISAR DO EQUIVALENTE A DOIS PLANETAS TERRA ATÉ 2030
PARA ATENDER ÀS NOSSAS DEMANDAS ANUAIS. A BIODIVERSIDADE
ENCOLHEU 30% EM TODO O MUNDO ENTRE 1970 E 2008; NOS
TRÓPICOS, A REDUÇÃO FOI DE 60%.
O Relatório Planeta Vivo 2012, elaborado pela rede ambiental WWF (World Wildlife Fund) revela que a população mundial consome 50% mais recursos naturais que o planeta tem condições de oferecer. O Crescimento da população e o consumo excessivo foram apontados como os principais responsáveis pelo resultado nada satisfatório. O Brasil, neste contexto, se encontra acima da média mundial na relação entre a demanda e a capacidade do planeta.Mais informações em: http://www.rio20.gov.br/ e http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/rio_20/
terça-feira, 22 de maio de 2012
Respiração
O processo respiratório
As células obtêm energia necessária à manutenção do metabolismo por meio da respiração celular. Nesse processo, moléculas orgânicas de alimento reagem com moléculas de gás oxigênio (O2), produzindo moléculas e água e de gás carbônico (CO2), além de energia. Excetuando alguns vermes intestinais, que independem de oxigênio para sobreviver, a maioria dos animais precisa obter do meio o gás oxigênio e conduzi-lo às células para utilização no metabolismo aeróbio.
A tomada de oxigênio e a remoção de gás carbônico, ou seja, as trocas gasosas efetuadas pelos animais caracterizam o que se conhece por respiração.
O local do corpo do animal onde ocorrem as trocas gasosas com o meio é chamado de superfície respiratória. Gás oxigênio do meio se difunde através das membranas das células que reveste a superfície respiratória, sendo daí distribuído para todas as células do corpo; o gás carbônico faz o caminho inverso.
O sistema respiratório humano
As fossas nasais (ou cavidades nasais) e a boca são os locais de entrada do ar que se dirige ao nosso sistema respiratório. O ar que entra pelas fossas nasais é filtrado, umedecido e aquecido, antes de ir para a traquéia. Cílios que revestem o epitélio das fossas nasais retêm partículas de sujeira e microorganismos que existem no ar. As partículas aderem ao muco produzido pelas células epiteliais e, posteriormente, são expelidas das fossas nasais. Em seguida o ar passa pela laringe (local onde se encontram as nossas cordas vocais – ou pregas vocais), atravessando a glote que é a entrada da laringe. Logo acima dela há uma estrutura cartilaginosa, aepiglote, que fecha a passagem do alimento para a laringe, não havendo perigo do alimento entrar nas vias respiratórias. A seguir o ar penetra na traquéia, que se bifurca em dois brônquios principais. Cada brônquio ramifica-se inúmeras vezes e origina bronquíolos progressivamente menos calibrosos, até se formarem os bronquíolos terminais. Estes, por sua vez, terminam em bolsinhas, de parede extremamente delgada, os alvéolos pulmonares.
Trocas gasosas: acontecem nos alvéolos
As trocas gasosas se dão entre o ar alveolar e o sangue contido nos capilares. O sangue proveniente dos tecidos é rico em gás carbônico e pobre em oxigênio. O ar alveolar é rico em oxigênio e pobre em gás carbônico.O gás carbônico se difunde do sangue para o ar alveolar, deixando livres as moléculas de hemoglobina existentes nas hemácias. Por sua vez, o oxigênio difunde-se do ar alveolar para o sangue, ocupando os lugares vagos existentes nas moléculas de hemoglobina.
Legenda: 1- Oxigênio 2- Gás carbônico 3- Sangue arterial 4- Ar inalado/ exalado
5- Sangue venoso 6- Capilar sanguíneo
Ventilação pulmonar humana: a ação do diafragma
No homem e nos demais mamíferos a ventilação pulmonar depende dos músculos intercostais(situados entre as costelas) e do diafragma. A entrada de ar nos pulmões, a inspiração, se da pela contração da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais. O diafragma abaixa e as costelas se elevam, o que aumenta o volume da caixa torácica, forçando o ar a entrar nos pulmões.
A saída de ar dos pulmões, a expiração, se dá pelo relaxamento da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais. O diafragma se eleva e as costelas abaixam, o que diminui o volume da caixa torácica, forçando o ar a sair dos pulmões.
Capacidade pulmonar
A cada movimento respiratório, um homem jovem inala e exala, em média, cerca de meio litro de ar; esse valor é um pouco menor para a média das mulheres. O volume máximo de ar que pode ser inalado e exalado em uma respiração forçada é denominado capacidade vital, algo em torno de 4 a 5 L, para um homem jovem. Os pulmões, no entanto, contêm mais ar que a sua capacidade vital, pois é impossível expirar a totalidade de ar contido nos alvéolos. Mesmo quando se força ao máximo a expiração, ainda resta cerca de 1,5 L de ar nos pulmões; esse é o ar residual.
Mais de 10 mil litros de ar entram e saem de nossos pulmões, a cada 24 horas. Nesse período os pulmões absorvem entre 450 e 500 L de gás oxigênio e expelem entre 400 e 450 L de gás carbônico.
Controle da respiração
O que aconteceria a uma pessoa se ela tentasse segurar a respiração voluntariamente por algum tempo? Imediatamente, um comando localizado no bulbo – ou medula oblonga (um órgão componente do nosso sistema nervoso central) enviaria a mensagem aos músculos respiratórios, fazendo com que se contraíssem. Esse centro de comando, conhecido como centro respiratório bulbar, é altamente sensível ao aumento de CO2 no sangue e à diminuição do pH sanguíneo decorrente do acúmulo desse gás.
Lembre-se que o CO2 em solução aquosa forma H2CO3, ácido carbônico, que se ioniza em H+ e H2CO3-. O aumento da acidez e o próprio CO2em solução física no plasma estimulam os neurônios do centro respiratório.
Consequentemente, impulsos nervosos seguem pelo nervo que inerva o diafragma e a musculatura intercostal, promovendo a sua contração e a realização involuntária dos movimentos respiratórios.
De início, ocorre uma hiperventilação, ou seja, o ritmo dos movimentos respiratórios aumenta na tentativa de expulsar o excesso de gás carbônico. Lentamente, porém, a situação se normaliza e a respiração volta aos níveis habituais.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Conheça cinco atitudes que ajudam na digestão
Acabe com a sensação de mal-estar e estômago pesado após as refeições
Alguns hábitos simples durante as refeições, e logo depois delas, são indispensáveis para que o corpo faça uma boa digestão. Confira como cinco atitudes que, incorporadas a sua rotina, podem facilitar a absorção dos nutrientes dos alimentos pelo organismo e prevenir incômodos, mal-estar e aquela sensação de estômago muito cheio.
1 - Mastigue bem
Coma devagar, mastigue bastante os alimentos e tire o máximo de prazer da sua refeição. Por causa da correria da vida moderna, muitas vezes engolimos a comida sem mastigar, dificultando a digestão e absorção dos nutrientes dos alimentos. A nutricionista Roberta Stella destaca que o resultado dessa agitação são gases em excesso e abdômen inchado. Fora que seu corpo acabará gastando mais energia para fazer a digestão e você fatalmente ficará com mais sono e cansaço após as refeições.
2 - Coma em paz
A hora da refeição deve ser a mais tranquila possível. Evite discussões, brigas e levar o trabalho para a mesa. "Preocupações podem tornar qualquer prato indigesto, até o mais saudável, pois o estado emocional afeta as secreções gástricas indispensáveis à boa digestão", afirmam a médica Leninha Valério do Nascimento e a jornalista Áurea Pessoa no livro Beleza - Desafios da Ciência e da Tecnologia. Elas destacam, ainda, que não são apenas os aborrecimentos que atrapalham a digestão. Uma forte emoção boa tem o mesmo efeito.
3 - Não beba durante as refeições
Os líquidos deixam o estômago em dez minutos, levando com eles os sucos digestivos. A situação piora se a bebida for quente, pois o calor irá enfraquecer os tecidos do estômago. Outra desvantagem é que a saliva possui enzimas que atuam na quebra molecular dos alimentos, e os líquidos atrapalham esse processo. Ao se misturarem à saliva eles a deixam "frágil". Isso significa que o estômago terá mais trabalho e o organismo gastará mais energia para digerir os alimentos.
4 - Tome chá depois da refeição
Acabou de comer? Um chá é uma ótima pedida para finalizar. Roberta diz que ele ajuda a livrar da sensação de inchaço logo depois da refeição. "Quente, a bebida ajuda a dissolver as gorduras e diminui a formação de gases intestinais", afirma.
5 - Evite esforço físico e relaxamento
Ao sair da mesa, descanse um pouquinho, mas não durma. Logo após as refeições é bom evitar atividades físicas intensas e, no outro extremo, dormir. "O sono depois de comer faz com que o metabolismo do corpo diminua. Os exercícios físicos também são ruins porque reduzem a quantidade de sangue disponível para digerir os alimentos. Das duas formas, a comida fica mais tempo retida no organismo, que produz toxinas geradoras do mal-estar", ensina a nutricionista.
Fonte: Minha Vida – Corpo e Saúde.
domingo, 22 de abril de 2012
Digestão e Sistema Digestório
Digestão é o processo de transformação de moléculas de grande tamanho, por hidrólise enzimática, liberando unidades menores que possam ser absorvidas e utilizadas pelas células.
O tubo digestivo humano apresenta as seguintes regiões: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus.
Os dentes e a língua preparam o alimento para a digestão, por meio da mastigação, os dentes reduzem os alimentos em pequenos pedaços, misturando-os à saliva, o que irá facilitar a futura ação das enzimas. A língua movimenta o alimento empurrando-o em direção a garganta, para que seja engolido.
A presença de alimento na boca, como sua visão e cheiro, estimula as glândulas salivares a secretar saliva, que contém a enzima amilase salivar ou ptialina, além de sais e outras substâncias.
O alimento é empurrado pela língua para o fundo da faringe, sendo encaminhado para o esôfago, impulsionado pelas ondas peristálticas (peristalse).
No estômago, o alimento é misturado com a secreção estomacal, o suco gástrico (solução rica em ácido clorídrico e em enzimas: pepsina e renina).
O intestino delgado é dividido em três regiões: duodeno, jejuno e íleo. A digestão do quimo ocorre predominantemente no duodeno e nas primeiras porções do jejuno. No duodeno atua também o suco pancreático, produzido pelo pâncreas, que contêm diversas enzimas digestivas. Outra secreção que atua no duodeno é a bile, produzida no fígado, que apesar de não conter enzimas, tem a importante função, entre outras, de transformar gorduras em gotículas microscópicas.
O pâncreas secreta o suco pancreático, uma solução alcalina formada por sais (dentre eles o bicarbonato de sódio), água e diversas enzimas, cujas principais são: lipase pancreática, amilase pancreática, tripsina e quimiotripsina, peptidases e nucleases.
A bile é um líquido esverdeado produzido no fígado. Não contém enzimas digestivas. É rica em água e sais minerais de natureza alcalina. É armazenada na vesícula biliar, onde é concentrada para posterior liberação no intestino delgado.
A ação da bile no processo digestivo é física. Age como um detergente e provoca a emulsificação das gorduras ao reduzir a tensão superficial existente entre as moléculas lipídicas. Isso promove a formação de gotículas, o que aumenta a superfície total de exposição dos lipídios, favorecendo, assim, a ação das lipases.
O suco entérico (ou intestinal) é produzido pelas células da parede do intestino delgado. Em sua composição, existem muco e enzimas que deverão completar a digestão dos alimentos. As principais enzimas presentes são: sacarase, lactase, maltase, nucleotidases e peptidases.
Os restos de uma refeição levam cerca de nove horas para chegar ao intestino grosso, onde permanece por três dias aproximadamente. Durante este período, parte da água e sais é absorvida. Na região final do cólon, a massa fecal (ou de resíduos), se solidifica, transformando-se em fezes. Cerca de 30% da parte sólida das fezes é constituída por bactérias vivas e mortas e os 70% são constituídos por sais, muco, fibras, celulose e outros não digeridos. A cor e estrutura das fezes são devido à presença de pigmentos provenientes da bile.
O reto, parte final do intestino grosso, fica geralmente vazio, enchendo-se de fezes pouco antes da defecação. A distensão provocada pela presença de fezes estimula terminações nervosas do reto, permitindo a expulsão de fezes, processo denominado defecação.
Flora intestinal - No intestino grosso proliferam diversos tipos de bactérias, muitas mantendo relações amistosas, produzindo as vitaminas K e B12, riboflavina, tiamina, em troca do abrigo e alimento de nosso intestino. Essas bactérias úteis constituem nossa flora intestinal e evitam a proliferação de bactérias patogênicas que poderiam causar doenças.
O tubo digestivo humano apresenta as seguintes regiões: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus.
Os dentes e a língua preparam o alimento para a digestão, por meio da mastigação, os dentes reduzem os alimentos em pequenos pedaços, misturando-os à saliva, o que irá facilitar a futura ação das enzimas. A língua movimenta o alimento empurrando-o em direção a garganta, para que seja engolido.
A presença de alimento na boca, como sua visão e cheiro, estimula as glândulas salivares a secretar saliva, que contém a enzima amilase salivar ou ptialina, além de sais e outras substâncias.
O alimento é empurrado pela língua para o fundo da faringe, sendo encaminhado para o esôfago, impulsionado pelas ondas peristálticas (peristalse).
No estômago, o alimento é misturado com a secreção estomacal, o suco gástrico (solução rica em ácido clorídrico e em enzimas: pepsina e renina).
O intestino delgado é dividido em três regiões: duodeno, jejuno e íleo. A digestão do quimo ocorre predominantemente no duodeno e nas primeiras porções do jejuno. No duodeno atua também o suco pancreático, produzido pelo pâncreas, que contêm diversas enzimas digestivas. Outra secreção que atua no duodeno é a bile, produzida no fígado, que apesar de não conter enzimas, tem a importante função, entre outras, de transformar gorduras em gotículas microscópicas.
O pâncreas secreta o suco pancreático, uma solução alcalina formada por sais (dentre eles o bicarbonato de sódio), água e diversas enzimas, cujas principais são: lipase pancreática, amilase pancreática, tripsina e quimiotripsina, peptidases e nucleases.
A bile é um líquido esverdeado produzido no fígado. Não contém enzimas digestivas. É rica em água e sais minerais de natureza alcalina. É armazenada na vesícula biliar, onde é concentrada para posterior liberação no intestino delgado.
A ação da bile no processo digestivo é física. Age como um detergente e provoca a emulsificação das gorduras ao reduzir a tensão superficial existente entre as moléculas lipídicas. Isso promove a formação de gotículas, o que aumenta a superfície total de exposição dos lipídios, favorecendo, assim, a ação das lipases.
O suco entérico (ou intestinal) é produzido pelas células da parede do intestino delgado. Em sua composição, existem muco e enzimas que deverão completar a digestão dos alimentos. As principais enzimas presentes são: sacarase, lactase, maltase, nucleotidases e peptidases.
Os restos de uma refeição levam cerca de nove horas para chegar ao intestino grosso, onde permanece por três dias aproximadamente. Durante este período, parte da água e sais é absorvida. Na região final do cólon, a massa fecal (ou de resíduos), se solidifica, transformando-se em fezes. Cerca de 30% da parte sólida das fezes é constituída por bactérias vivas e mortas e os 70% são constituídos por sais, muco, fibras, celulose e outros não digeridos. A cor e estrutura das fezes são devido à presença de pigmentos provenientes da bile.
O reto, parte final do intestino grosso, fica geralmente vazio, enchendo-se de fezes pouco antes da defecação. A distensão provocada pela presença de fezes estimula terminações nervosas do reto, permitindo a expulsão de fezes, processo denominado defecação.
Flora intestinal - No intestino grosso proliferam diversos tipos de bactérias, muitas mantendo relações amistosas, produzindo as vitaminas K e B12, riboflavina, tiamina, em troca do abrigo e alimento de nosso intestino. Essas bactérias úteis constituem nossa flora intestinal e evitam a proliferação de bactérias patogênicas que poderiam causar doenças.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
segunda-feira, 26 de março de 2012
Divisão Celular - Mitose e Meiose
A divisão celular é o processo pelo qual a célula se divide e origina novas células, passando a informação genética contida em seu DNA para as células-filhas. Esse processo é a base da reprodução dos organismos.
Nos organismos eucariotas e sexuados ocorrem dois tipos de divisão celular: a mitose, que forma células com o mesmo número de cromossomos e as mesmas informações genéticas da célula-mãe, e a meiose, que, na formação dos gametas, reduz esse número à metade.
A mitose é o mecanismo mais comum de reprodução dos organismos unicelulares eucariontes. É também o processo pelo qual os seres pluricelulares são formados, seja a partir de um pedaço de corpo (reprodução assexuada), seja a partir de uma célula-ovo ou zigoto (reprodução sexuada). Além de contribuir para a formação do corpo do indivíduo, a mitose é essencial para o crescimento desse indivíduo, para a renovação de suas células e para a regeneração de partes do seu organismo.
A célula-ovo surge por meio da fecundação, ou seja, da união dos gametas (espermatozóide e óvulo), o que permite que os cromossomos do pai e os da mãe se juntem na célula-ovo e componham o patrimônio genético do filho. Nos animais, os gametas surgem por meiose; portanto são células haploides. Nos vegetais, a meiose produz esporos, que também são células haploides.
quarta-feira, 21 de março de 2012
Célula eucariótica e Célula procariótica
Célula Procariota
A célula de uma bactéria é uma célula procariota ou procariótica (proto = primitivo; cario = núcleo; ontos = ser): o material genético (DNA) não está envolvido por membrana, não há um núcleo individualizado e separado do citoplasma; o DNA está mergulhado em uma espécie de gelatina, formada por água e várias substâncias dissolvidas. No citoplasma encontramos também os ribossomos, organelas responsáveis pela síntese de proteínas.
Todo esse conjunto é envolvido por uma membrana plasmática, formada por lipídios e proteínas. Envolvendo essa membrana, existe ainda um reforço externo, a parede celular composta de glicídios e aminoácidos.
Os seres vivos com células procarióticas são chamados procariontes. São exemplos desses seres as bactérias e as cianobactérias.
Célula Eucariota
A célula eucariota ou eucariótica (eu = verdadeiro; cario = núcleo; ontos = ser) é bem maior e mais complexa que a célula procariótica. Sue material genético é constituído por DNA associado a proteínas – formando os cromossomos – e está envolvido por uma membrana chamada carioteca. Forma-se, assim, um núcleo individualizado.
No citoplasma dos eucariontes existe, além dos ribossomos, uma série de organelas, envolvidas por uma membrana, que estão ausentes os procariontes: mitocôndrias, retículo endoplasmático, complexo golgiense, cloroplastos, lisossomos, etc.
Na célula eucariótica, os cromossomos localizam-se no núcleo da célula. Neste aparecem também os nucléolos.
Na célula eucariótica cada estrutura desempenha uma função definida. Essa divisão de trabalho entre as estruturas celulares permite que cada função seja realizada com eficiência, propiciando o aparecimento de células maiores e também de seres vivos maiores.
sábado, 17 de março de 2012
quarta-feira, 14 de março de 2012
A Célula - sua organização
A célula é a menor unidade do ser vivo. No corpo humano há diferentes tipos de células, e cada tipo, desempenha uma função específica visando a manutenção da vida no organismo.
Quase todas as células possuem características comuns em relação a sua forma, tais como: membrana plasmática, citoplasma e núcleo. Estas características estão presentes tanto na célula animal quanto na vegetal.
A membrana plasmática é o envoltório da célula, é através dela que a célula ganha sua forma e seleciona as substâncias que entrarão ou sairão de seu interior.
O citoplasma é composto por uma parte fluida, ele engloba tudo o que há na célula desde a membrana plasmática até o núcleo, incluindo as organelas (órgãos das células).
As organelas presentes no citoplasma de uma célula animal são:
- Lisossomos: atuam na digestão de substâncias orgânicas.
- Retículo endoplasmático agranuloso: tem as funções de fazer a síntese de lipídios, além de transportar e armazenar substâncias.
- Retículo endoplasmático granuloso: faz a síntese de proteínas.
- Centríolos: atuam no processe de divisão celular além de originar flagelos e cílios.
- Complexo de golgiense: executa a secreção celular, além de formar o acrossoma e o lisossomo.
- Ribossomos: fazem a síntese de proteínas.
- Mitocôndrias: realizam a respiração celular.
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