terça-feira, 4 de junho de 2013

Doenças do Sistema Respiratório - 1º ANO


     As principais formas de contaminação de doenças respiratórias ocorrem pelo ar, por isso quando há bactérias e vírus presentes no ar, praticamente é impossível evitá-las.
    Muitas pessoas acreditam que gripe, sinusite, bronquite e resfriados são as únicas doenças que atingem o sistema respiratório, mas existem muitas outras.

    Doenças

  •  Asma: uma inflamação crônica que obstrui a entrada do ar, as causas podem ser hereditárias ou ambientais e atingem a mucosa brônquica. Quando os bronquíolos inflamam, segregam mais muco o que aumenta o problema respiratório. Na asma, expirar é mais difícil do que inspirar, uma vez que o ar viciado permanece nos pulmões provocando sensação de sufoco. A asma acomete pessoas de qualquer idade. A maioria dos casos, todavia, é diagnosticada na infância e é comum manifestar-se em pessoas de uma mesma família.
  • Tuberculose: é uma infecção causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis que se instala geralmente nos pulmões. Os alvéolos pulmonares inflamam-se e sofrem necrose (morte celular). A região necrosada é circundada por um tecido fibroso que limita e isola o foco infeccioso. Em geral, as lesões de uma primeira infecção tuberculosa regridem espontaneamente. No caso de uma reinfecção, pode ocorrer de os focos infecciosos atingirem, além dos pulmões, outros órgãos, causando lesões nos tecidos.
  • Síndrome do desconforto respiratório: geralmente esta doença atinge os recém-nascidos, mas ela pode ocorrer na fase adulta também, causando o edema pulmonar, devido há uma infecção parênquima pulmonar.
  • Coqueluche: uma doença contagiosa, que afeta na maior parte dos casos as crianças, que ataca ao ciliado dos brônquios, o epitélio e causa tosse intensa e dolorosa. O contágio se dá pelo contato direto com a pessoa infectada ou por gotículas eliminadas pelo doente ao tossir, espirrar ou falar. A infecção pode ocorrer em qualquer época do ano e em qualquer fase da vida, mas acomete especialmente as crianças menores de dois anos. Casos de coqueluche costumam ser mais raros na vida adulta. No entanto, tosse seca e contínua por mais de duas semanas em jovens e adultos pode ser sinal de que foram novamente infectados pela bactéria da tosse comprida, apesar de terem recebido a vacina na infância ou de terem ficado doentes.
  • Sinusite: é uma inflamação de cavidades existentes nos ossos da face, o seio da face ou sinus. Essas cavidades tem comunicação com as fossas nasais e podem ser invadidas por bactérias, que desencadeiam um processo infeccioso. Na sinusite aguda, a pessoa tem dor em diversas regiões da face e há corrimento nasal mucoso e, às vezes, purulento (com pus).
  • Resfriado: pode ser causado por diversos tipos de vírus e é mais propício no inverno, época em que as células do corpo se tornam mais susceptíveis a infecções. Os vírus se instalam nas células da cavidade nasal e da faringe, provocando inflamações. A coriza (corrimento de líquido pelas narinas durante o resfriado), é consequência dessas inflamações. Além da coriza, podem aparecer outros sintomas, tais como sensação de secura na garganta, espirros, olhos lacrimejantes e febre.
  • Pneumonia: é uma infecção pulmonar causada por diversas espécies de bactérias e, às vezes, por fungos. A bactéria se instala nos pulmões, provocando aumento da secreção de muco e ruptura das paredes dos alvéolos. Os sintomas da doença são febre alta, falta de ar, dores no peito e expectoração de catarro viscoso e, às vezes, sanguinolento. Em geral, atinge pessoas que estão com sua resistência orgânica debilitada.
  • Bronquite Crônica: mais de 75% dos pacientes com bronquite crônica são ou foram fumantes. Os bronquíolos secretam quantidade excessiva de muco, tornando-se comprimidos e inflamados. Os cílios do epitélio bronquiolar deixam de bater, e muco e partículas de sujeira vão se acumulando, dificultando a passagem do ar. A respiração torna-se curta e os acessos de tosse são constantes. Pessoas com bronquite crônica, em geral, acabam por desenvolver enfisema.
  • Enfisema: é muito raro em pessoas que nunca fumaram. É a obstrução completa dos bronquíolos, com aumento da resistência à passagem de ar, principalmente durante as expirações. Pode ocorrer, então, rompimento das paredes dos alvéolos, com formação de grandes cavidades. Isso diminui a eficiência dos pulmões em absorver oxigênio e há sobrecarga do coração como forma de compensar a deficiência pulmonar. A sobrecarga leva a maioria dos pacientes com enfisema a morrer de insuficiência cardíaca.    
  • Câncer de pulmãoum tipo de câncer fatal, que ocorre por diversos fatores sendo um deles o tabagismo, se desenvolve devido a uma expansão maligna do tecido pulmonar. 80% desse tipo de câncer poderia ser evitado se as pessoas parassem de fumar. Diversas substâncias contidas no cigarro são cancerígenas. Células cancerosas originadas nos pulmões se multiplicam descontroladamente, podendo invadir outros tecidos do corpo, onde originam novos tumores.



     Sintomas
    Tosses, espirros, dor de cabeça, fadiga, cansaço, dificuldade para respirar e a presença de secreções na saliva são indícios que você pode estar com problemas respiratórios. Após qualquer sintoma o médico deve ser imediatamente consultado, pois a maior parte das doenças possui tratamento e a cura.
    Outras doenças como embolia pulmonar, renite alérgica, faringite, blastomicose, síndrome de ondine, entre muitas outras afetam diretamente o sistema respiratório e causam diversos problemas para a saúde.


TRABALHO DE BIOLOGIA
       Após ler o texto responda o questionário a seguir:

Prazo de entrega da atividade: 30/06/2013 às 23:30.

Fator Rh e Eritroblastose Fetal - 2º ANO

     Em 1940, Landsteiner e Wiener realizaram experiências com o sangue do macaco Rhesus. Ao injetar sangue deste em cobaias, perceberam que elas produziam anticorpos, gradativamente e, assim, concluíram que havia nas hemácias do sangue do macaco um antígeno, que foi denominado fator RH e o anticorpo produzido no sangue da cobaia foi denominado de anti-Rh.
     Indivíduos que apresentam o fator Rh são conhecidos como Rh+, apresentando os genótipos RR ou Rr. Os indivíduos que não apresentam o fator Rh são denominados Rh-, com genótipo rr, sendo geneticamente recessivos.
     Anti-Rh não existe naturalmente no sangue das pessoas, sendo fabricado apenas por indivíduos Rh-, quando recebem sangue Rh+. Assim, nos casos de transfusão sanguínea, Rh- pode doar para Rh- ou Rh+ e Rh+ só doa para Rh+ .
INCOMPATIBILIDADE SANGUÍNEA
     Eritroblastose fetal é uma doença hemolítica causada pela incompatibilidade do sistema Rh do sangue materno e fetal. Ela se manifesta, quando há incompatibilidade sanguínea referente ao Rh entre mãe e feto, ou seja, quando o fator Rh da mãe é negativo e o do feto, positivo. Quando isso acontece, durante a gestação, a mulher produz anticorpos anti-Rh para tentar destruir o agente Rh do feto, considerado “intruso”.
     Uma vez produzidos, esses anticorpos permanecem na circulação da mãe. Caso ela volte a engravidar de um bebê com Rh positivo, os anticorpos produzidos na gravidez anterior destroem as hemácias (glóbulos vermelhos do sangue) do feto. Para compensar essa perda, são fabricadas mais hemácias, que chegam imaturas ao sangue e recebem o nome de eritroblastos.
     O primeiro filho, portanto, apresenta menos risco de desenvolver a doença do que os seguintes, porque a mãe Rh- ainda não foi sensibilizada pelos anticorpos anti-Rh. No entanto, na falta de tratamento, esses anticorpos produzidos na primeira gestação podem destruir as hemácias do sangue dos próximos fetos Rh .
Sintomas
     A doença hemolítica por incompatibilidade de Rh varia de leve à grave. Os sintomas vão desde anemia e icterícia leves à deficiência mental, surdez, paralisia cerebral, edema generalizado, fígado e baço aumentados, icterícia, anemia graves e morte durante a gestação ou após o parto.
     Recém-nascido portador da enfermidade tem uma cor amarelada, porque a hemoglobina das hemácias destruídas é convertida em bilirrubina pelo fígado e seu acúmulo provoca um quadro de icterícia na criança.
Diagnóstico
     A pesquisa de anticorpos anti-Rh por meio do teste de Coombs indireto é o principal exame a ser realizado durante o pré-natal de mãe com Rh negativo cujo parceiro é Rh positivo, ou que tenha recebido uma transfusão de sangue inadequado. Esse exame deve ser repetido mensalmente para verificar a existência de anticorpos anti-Rh.
     Em caso positivo, a mulher precisa tomar uma dose de 300 mg de gamaglobulina anti-Rh, um concentrado de anticorpos que combate os antígenos Rh. A aplicação deve ser feita por via intramuscular após 72 horas do parto do primeiro filho, após aborto espontâneo ou induzido ou gravidez ectópica.
     Como os anticorpos da imunoglobulina destroem as células Rh positivas do feto, a mãe não produzirá anticorpos anti-Rh. Desse modo, na gestação seguinte, o feto não desenvolverá eritroblastose. Administrar outra dose de imunoglobulina na 28ª semana de gestação pode representar uma medida adicional de segurança.
Tratamento e prevenção
     A prevenção é o melhor tratamento para a doença hemolítica por incompatibilidade de RH e deve começar antes mesmo de a mulher engravidar.
     No entanto, se o bebê nascer com a doença, a primeira medida terapêutica é substituir seu sangue por meio de transfusão de sangue negativo, que não será destruído pelos anticorpos anti-Rh da mãe que passaram ao filho através da placenta. Como vivem cerca de três meses, as hemácias transferidas serão substituídas aos poucos pelas do bebê cujo fator Rh é positivo. Quando isso ocorrer por completo, não haverá mais anticorpos anti-Rh da mãe na circulação do filho.

Recomendações
  •  Toda mulher deve saber qual seu fator Rh e o do seu parceiro antes de engravidar;Tão logo seja confirmada a gravidez, mulher Rh negativo com parceiro Rh positivo deve realizar o exame de Coombs indireto para detectar a presença de anticorpos anti-Rh no sangue;
  •  Após 72 horas do parto do primeiro filho, nos casos de incompatibilidade sanguínea por fator RH, a mulher deve tomar gamaglobulina injetável para que os anticorpos anti-Rh sejam destruídos.
  •  Desse modo, os anticorpos presentes em seu sangue não destruirão o sangue do próximo filho.


Fontes: http://drauziovarella.com.br/mulher-2/gravidez/incompatibilidade-sanguinea/
http://blogaodefisio.blogspot.com.br/2013/02/eritroblastose-fetal.htm


TRABALHO DE BIOLOGIA
       Após ler o texto responda o questionário a seguir:

Prazo de entrega da atividade: 30/06/2013 às 23:30.

sábado, 1 de junho de 2013

Semana do Meio Ambiente 2013

" Tal como uma pequena semente guarda dentro de si a essência de uma bela árvore...

Pequenos gestos de nossa parte podem preservar a vida de todo um planeta." (IolandaF. Sigrist)

                Vejam o vídeo a seguir...



                    Boa semana!!!