segunda-feira, 29 de abril de 2013

Heredogramas - 2º ANO


          No caso da espécie humana, em que não se pode realizar experiências com cruzamentos dirigidos, a determinação do padrão de herança das características depende de um levantamento do histórico das famílias em que certas características aparecem. Isso permite ao geneticista saber se uma dada característica é ou não hereditária e de que modo ela é herdada. Esse levantamento é feito na forma de uma representação gráfica denominada heredograma (do latim heredium herança), também conhecida como genealogia ou árvore genealógica
     Os heredogramas são esquemas gráficos que representam famílias ou árvores genealógicas. Cada símbolo ou ítem gráfico, tem um significado importante.
          Saber ler e entender um heredograma, saber montar um heredograma, saber analisar um heredograma é muito importante para o estudo da genética. 

            Nos heredogramas, indivíduos de sexo masculino são representados por um quadrado, e os de sexo feminino são representados por um círculo. Um traço simples, unindo um quadrado e um círculo quer dizer que este casal forma um par,casamento para humanos, cruzamento para os outros seres. Quando há dois traços unindo o casal, significa consanguinidade, ou seja os indivíduos deste par são parentes próximos.Da união de um casal, podem nascer descendentes, e isto está representado no heredograma, quando do traço que une o casal sai outro traço com círculos e quadrados ligados a ele.
         Cada geração fica em um nível, ou linha, e pode muitas vezes ser nomeada com números ou letras. E cada indivíduo do heredograma também é identificado por um número. Esta numeração pode ser sequencial, do primeiro até o último indivíduo, ou reiniciar a cada geração.
      Os heredogramas, são usados para se analisar a ocorrência de alguma característica genética, em uma família, então os indivíduos que apresentam esta característica estão sempre destacados, geralmente estão pintados.


1º ANO

Digestão e Sistema Digestório - 1º ANO


     A digestão é o conjunto das transformações químicas e físicas que os alimentos orgânicos sofrem ao longo de um sistema digestório, para se converterem em compostos menores hidrossolúveis e absorvíveis.
     No homem, todo o sistema digestório mede cerca de nove metros de comprimento. Em uma pessoa adulta saudável este processo pode levar entre 24 e 72 horas. A fisiologia da digestão varia entre indivíduos, e é influenciada por diversos outros fatores tais como as características dos alimentos e o tamanho da refeição.

     O início do processo digestório se dá na boca, com a mastigação. A trituração e umidificação do alimento, (com o auxílio da saliva) o transforma em bolo alimentar. É nesta etapa do processo que se inicia a quebra do amido, um tipo de açúcar (carboidratos).
     A faringe (pequeno tubo comum ao aparelho digestivo e respiratório) está junta a ossos e cartilagens que auxiliam na deglutição (ato de engolir).
     Depois de passar pela faringe, o alimento se desloca por um tubo alongado e muscular chamado esôfago. O bolo alimentar é empurrado pelo esôfago por meio dos movimentos peristálticos, que nada mais são que contrações musculares.
     Ao final do esôfago encontra-se o estômago, o órgão mais popular quando o assunto é digestão, que tem formato de bolsa. No estômago começa a quebra das proteínas e gorduras.
     Logo depois do estômago, está a porção duodenal do intestino delgado. (Todo o aparelho digestório pode ser tido como um grande tubo contínuo, porém alargado em algumas porções). No intestino delgado é continuada a quebra das proteínas e carboidratos, além da absorção dos mesmos pelo organismo.
      Na sequência dos órgãos, o intestino delgado é seguido do intestino grosso. Nele é feita a boa parte da absorção da água que existe nos alimentos. É também no intestino grosso que o bolo alimentar vai se transformando em fezes, que é todo o material não absorvido pelo organismo e que será eliminado.
     Chegamos ao final do processo digestório: depois do intestino grosso, as fezes passam pelo reto, um canal que se abre no ânus, orifício por onde as fezes serão eliminadas.
O destino dos alimentos
     O quilo, produto da digestão, é composto pelos nutrientes transformados em moléculas muito pequenas, mais as vitaminas e sais minerais. As substâncias que formam o quilo podem ser absorvidas pelo organismo, isto é, atravessam as células do intestino, por meio das vilosidades do intestino delgado.
     Com isso, ocorre a passagem das substâncias nutritivas para os capilares sanguíneos – ocorre a absorção dos nutrientes. O que não é absorvido, parte da água e massa alimentar, formada principalmente pelas fibras, passa para o intestino grosso.
     Após a digestão no intestino delgado, o que resta do quilo chega ao intestino grosso. Este absorve a água e os sais minerais ainda presentes nos resíduos alimentares, levando-os, então, para a circulação sanguínea.
     Algumas bactérias intestinais fermentam e assim decompõem resíduos de alimentos e produzem vitaminas (a vitamina K e algumas vitaminas do complexo B), que são aproveitadas pelo organismo. Nessas atividades, as bactérias produzem gases – parte deles é absorvida pelas paredes intestinais e outra é eliminada pelo ânus. 
     O material que não foi digerido, as fibras, por exemplo, forma as fezes que são acumuladas no reto e, posteriormente, empurradas por movimentos musculares ou peristálticos para fora do ânus. É quando sentimos vontade de defecar, ou seja, eliminar as fezes.
     Concluídas todas as etapas da digestão, os nutrientes que chegam à circulação sanguínea são distribuídos a todas as células, e assim são utilizados pelo organismo.